Uma das lesões que levam ao afastamento de atletas das suas atividades de rotina é a pubalgia. Um bom exemplo deste caso ocorreu no final do ano de 2009, quando o jogador Kaká teve que se afastar dos gramados por algum tempo para tratar de uma pubalgia crônica.
A pubalgia é definida como um processo inflamatório na região do púbis, um dos ossos que constituem o quadril, onde se inserem alguns músculos, como o reto abdominal e os músculos adutores. Esse processo patológico ocorre devido à presença de desequilíbrio muscular, pelo cisalhamento (atrito) do púbis ou trauma, tornando-se então uma lesão muito comum em atletas de futebol e maratonistas.
Essa lesão gera o aparecimento de sintomas clássicos, como dor na região interna da coxa, na parte inferior do abdome, ao redor dos testículos, podendo se manifestar durante a prática de algum exercício com ritmos e direções alternadas. A dor pode ser severa, impedindo então que o indivíduo realize suas atividades diárias.
O fisioterapeuta deve fazer um histórico completo do paciente e realizar exames físicos específicos, como a manobra de Grava, Teste de lacuna da sínfise, palpação do púbis, entre outros, diferenciando então a pubalgia de demais lesões que podem apresentar sintomas semelhantes.
É importante que o clube esportivo conte com o trabalho de um bom fisioterapeuta, que seja capaz de traçar uma série de condutas consideradas preventivas, como o ganho de flexibilidade pélvica, correção da biomecânica anormal, avaliação dos calçados, prescrição de palmilhas adequadas, impedindo a instalação deste processo inflamatório. O fisioterapeuta também deve ser capaz de tratar os atletas que apresentarem pubalgia, pois o afastamento do atleta gera grande prejuízo para o clube.
O fisioterapeuta é considerado então um profissional capaz de atuar tanto na prevenção quanto no tratamento da pubalgia, oferecendo melhor qualidade de vida para o indivíduo, seja ele atleta ou não.
Luan Lopes
Referência Bibliográfica: GRECCO, et al. Avaliação das formas de prevenção da pubalgia em atletas de alto nível – uma revisão bibliográfica. Revista Conscientiae Saúde, São Paulo, V.6, nº2, p. 279-285. 2007
que chiqueeee...adoreiii o texto muito bommm....Parabenss
ResponderExcluiradorei tbmmm
ResponderExcluirvirei sempre aki!!!
beijoosss
Tem futuro.... Parabéns pela iniciativa!!!
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